terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Planos do Santos para o centenário não saem como o esperado e presidente do clube ataca o governo

O planejamento do Santos de reunir Neymar, Falcão e Marta no ano do centenário fracassou. Após o término da atividade no futsal, o clube também fechou as portas para o futebol feminino por não conseguir patrocínios para bancar a modalidade. Desta forma, o ambicioso plano santista ruiu.
As modalidades geraram gastos de cerca de R$ 7 milhões em 2011, e não fazem parte do orçamento do Santos para o centenário. No argumento da diretoria santista, o governo no país foi colocado como vilão.“No futsal e no feminino fomos uma andorinha que voou sozinha nos últimos anos. Não podemos ser heróis nacionais para manter uma categoria sozinhos. Precisamos do apoio do governo e de patrocinadores”, disse o presidente santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
Para fortalecer a crítica, explicar a extinção das categorias no clube, e sensibilizar investidores, o mandatário santista concede entrevista coletiva nesta terça-feira ao lado de Falcão e Erika (atacante do time feminino).
O alvinegro priorizou a manutenção de Neymar, e fechou contrato para contar com Pelé no ano do centenário como garoto propaganda. Já as presenças de Falcão e Marta foram inviabilizadas com o encerramento das atividades das categorias pelas quais atuam no clube.
Falcão tinha contrato para seguir com o Santos até o fim de 2012, mas já acertou vínculo com o Orlândia após negociar a rescisão com o alvinegro. Já Marta viria por poucos meses no ano do centenário, e consolidaria o plano de marketing traçado.
Os investimentos da diretoria santista na temporada estão centralizados no futebol de campo. Sem patrocinadores de peso, o clube não arriscou em conduzir outras modalidades até conseguir novos investidores. Nem mesmo glórias do time de futsal e das conhecidas “Sereias da Vila” deixaram a diretoria santista focada e manter as categorias em atividade.“São atividades que foram bem geridas, deram títulos ao clube, mas não lucros. São interessantes, mas nada rentáveis no ponto de vista econômico”, disse Luis Alvaro.

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