Quem perdeu "uma horinha" ontem para assistir a estreia de Mulheres Ricas (novo reality da TV exibido pela Band), pode conferir exatamente o que eu disse ontem na 88: um show de extrema futilidade por parte das partcipantes Val Marchiori, Débora Rodrigues, Narciza Tamborindeguy, Lydia Sayeg e Brunete Fraccaroli.
Foi no mínimo estranho assistir a algo tão distante da nossa realidade, mas claro, de forma manipulada - sim, porque tudo, exatamente tudo na TV é fachada. Não se deixe enganar. À parte todo o exagero, também posso dizer que foi deprimente ver a tal da Val Marchiori tomando seu champanhe o dia inteiro em todas as lojas caras por passou. Ela ainda foi comprar um aviãozinho de R$ 30 mi - talvez aí um pouco de manipulação por parte da emissora. Não que ela não tenha cacife para isso, mas apenas para mostrar como fazem endinheirados emergentes como a dondoca que só usa Channel.
Bizarro também foi assistir a arquiteta Brunete Fracaroli dando água Perrier para sua cadela maltês - que ela afirma ser gente! Isso é perfeitamente aceitável se considerarmos que o maior dos devaneios dessa senhora é capaz de ir ainda mais longe, pois a mesma acredita ser a Barbie. Com rosto de boneca ela já está, tamanha a quantidade de botox que estica sua pele.
Cada uma tem sua manias. Lydia Sayeg, a joalheira, disse que rico precisa gastar para fazer o dinheiro girar e dar empregos aos pobres. Ela ainda disse que é bom demais ser rica. Ué, ninguém precisa ser rico para saber disso, a conclusão é óbvia. O fato é que ela também é deslumbrada como as demais.
Eu não "salvaria" nenhuma delas, mas Narciza Tamborindeguy é doida de pedra mesmo. Ela e a Débora eram as únicas das quais eu sabia um pouco mais. A primeira é esbanjadora, mas é natural, é daquele jeito mesmo e, pra ser bem sincero, não tem postura de mulher fina, pois fala alto demais, tem gestos espalhafatosos, enfim. Já a piloto de Fórmula Truck é a única que parece ter os pés no chão de verdade. Talvez por ter vindo de muito baixo (ela é ex-sem terra) ela ainda saiba diferenciar o que é necessário do que é demasiadamente um exagero. Acho que o que não pegou bem foi a declaração do marido dela ao dizer que é casado com uma mulher que já foi capa da Playboy como se estivesse falando de um troféu.
A vida de Débora, diga-se de passagem, começou a mudar a partir desse ponto, já que a revista serviu como um catálogo. O cara, milionário que é, a viu na revista, ficou muito, mas muito interessado e, na primeira oportunidade que teve ela não escapou - e nem quis escapar, pois bobo é ovo que não para em pé, né?
Eu poderia escrever muito mais a respeito do programa e de cada uma delas, listando contras e contras, rarará, mas já tá bom. Agora é contigo, o controle remoto está em sua mãos. Se quiser passar raiva, manda ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário