quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

De protetor solar a Mega Sena... Publicitários recebem o desafio de fazerem Adriano ajudar a vender

Hoje, 31 de janeiro, é o dia do publicitário. E o UOL aproveitou para fazer uma matéria especial, colocando como desafio para algumas das maiores agências de publicidade do país a difícil tarefa de associar a imagem de Adriano do Corinthians a algum produto. Difícil porque Adriano o próprio clube já decidiu que não vale a pena explorar a imagem do jogador. Os anunciantes não querem associar suas marcas ao atacante. A razão é simples. O Imperador coleciona inúmeros problemas extracampo: falta a treinos, é presença rara em campo, exibe forma física inadequada para um atleta profissional e tem seu nome ligado a farras noturnas e casos policiais. Mesmo sendo especialista em polêmicas, Adriano ainda tem potencial para ser um excelente garoto-propaganda, asseguram publicitários e marqueteiros consultados pelo UOL Esporte. Logicamente que o jogador do Corinthians teria de se enquadrar no estilo de comercial “ria de seus próprios defeitos”, como fez recentemente o técnico Joel Santana, que usou seu inglês carioca na propaganda da Pepsi. Na linha comercial “explore o que tem de pior”, também aderiram o ator Ricardo Macchi (Fiat) e os cantores Byafra (Bradesco Seguros) e Beto Barbosa (Skol).
Adriano poderia explorar o fato de estar “queimado” na mídia e fazer comercial do Caladryl, por exemplo, cogitou o publicitário Luiz Amaral. Responsável pela criação do comercial de Ricardo Macchi com o ator Dustin Hoffman, em que Macchi exibe sua veia artística, o publicitário Vinicíus Stanzione, da agência Leo Burnet Tailor Made, entende que Adriano poderia ser um bom anunciante da Mega Sena. “Não treina, está acima do peso e sem tempo de jogo. Esse cara decidiu o Brasileirão para o Corinthians. Isso é sorte ou não é?”, brinca Stanzione. Um dos idealizadores dos comerciais com Joel Santana e Byafra, o publicitário Marco ‘Pernil’ Gianelli, da agência AlmapBBDO, não vê possibilidade de o atacante corintiano estrelar nem mesmo comerciais do gênero “engraçadinhho”. “A piada perde a graça quando a pessoa frequenta as páginas policiais. Vale quando aproveitam algo engraçado do personagem, como aconteceu com o Joel. Nenhuma marca vai querer ter alguém envolvido em páginas policiais”. O blogueiro do UOL, Erich Beting, diz que o Corinthians caiu no erro de achar que Adriano poderia dar sequência à bem sucedida relação financeira entre clube e Ronaldo. O Imperador não é certinho como Kaká, não tem o carisma de Ronaldo e Neymar, e não tem nenhuma intenção de mudar sua imagem, frisa Erich. “O Adriano só teria opção de fazer propaganda no estilo "ria do seu defeito".

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