Olá! Ou seria ola?
Sim, uma ola para o futebol. Uma ola para o Belgrano da Argentina e outra bem sincronizada para o Corinthians!
Mais uma vez volto a destacar futebol aqui no blog. Paixão de brasileiro, paixão de argentino. E como são apaixonados los hermanos...
Ontem o River Plate caiu pela primeira vez em sua vitoriosa história de um século e uma década. Depois de um empate por 2x2 diante do modesto Belgrano na semana passada, ontem, após um fatídico e imperdoável 1x1 - com pênalti perdido, diga-se de passagem -, os Bicampeões da Libertadores e detentores do maior número de títulos dos campeonatos argentinos (Clausura e Apertura: 34), caíram! Vale lembrar que o arqui-rival (Boca Juniors) tem 29 títulos nacionais e também já tenha conquistado a América por seis vezes.
Os números em questão só serviram para apimentar ainda mais a derrocada em casa, no Monumental de Nuñez, diante de sua fanática e incontrolável torcida, que quis invadir o gramado e ainda promoveu um quebra-quebra dentro e fora do estádio. Realmente lamentável.
Vale lembrar que partir de 01 de julho a Argentina irá sediar a Copa América, competição que a seleção principal do país não vence desde o longínquo ano de 1993. Tomara que os ânimos possam ser contidos diante de um possível revés.
O outro destaque fica com o nosso campeonato nacional de futebol. Como citei no início, façamos uma grande ola para o Timão! O Corinthians enfiou um sonoro e redondo 5x0 no São Paulo. Liédson anotou três e dizem, pediu "Choram as rosas", de Bruno & Marrone, no Fantástico.
Fico com outra piada, bem melhor que essa. Os torcedores do Tricolor paulista resolveram ir para a Parada Gay, pois lá só se tomava de quatro, rarará! Uuuuuiiiiiii, amiiiigaaa!
Rivalidades à parte, sinceramente, o que mais marcou para mim nesses dois casos foi o modo como os torcedores corintianos se comportaram diante da queda do clube para a segunda divisão, em 02 de dezembro 2007, diante de um empate por 1x1 jogando contra o Grêmio no Olímpico. Naquele dia a torcida assumiu o compromisso de reerguer o time que jogaria a série B. Lógico que alguns torcedores mais exaltados promoveram desordem, mas foram casos isolados. A grande massa entoava o canto"Eu nunca vou te abandonar". A canção foi ouvida no dia da principal derrota da equipe e nos demais jogos para o retorno à elite.
Diante desses fatos, fica nítida a diferença entre amor e paixão. Pessoas apaixonadas fazem loucuras, perdem a cabeça, literalmente deixam de lado a razão. A paixão é algo desmedido, uma sensação do mais puro êxtase. Já o amor apazigua, compreende, consola. Só quem ama é capaz de atitudes nobres.
Deve ser por isso que é tão grande o amor corintiano. Parabéns àqueles que amam seus times. É assim que se torce.
Boa semana. Até a próxima.
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