Olá, meu bem!
Hoje não quero trazer aqui pro blog nenhum assunto que está bombando na mídia, nada disso - pelo menos por enquanto. Quero falar sobre algo comum, corriqueiro, uma coisa que, na minha humilde e despretensiosa opinião, é de longe a melhor e mais importante dentre todas as demais desse mundo de meu Deus.
Antes de adentrarmos de vez o tema, uma pergunta: Você já fez o número dois hoje? Qual é, responda com sinceridade, fez ou não o número dois hoje?
Sei que parece muito petulante da minha parte, mas poxa vida, é sobre exatamente isso que quero convidá-lo (a) a refletir nesse post, digamos, um tanto quanto diferente.
Bem, vamos lá, do começo... Soa estranho, mas não é. Decidi que esse simples e prazeroso ato era o mais importante da existência humana quando, há muito tempo atrás, me encontrei acuado pela vontade súbita e sem precedentes de bater o barro, castigar a louça, cortar o rabo do macaco, afundar o submarino, matricular a turminha na natação e por aí vai... Os apelidinhos carinhosos são inúmeros, todos como você vê, super simpáticos e cheios da mais pura e brilhante criatividade brasileira.
Preste atenção no que eu digo, você só dará o devido valor a isso, quando se encontrar numa situação dessas. Daquelas inesperadas, com o trenzinho avisando que já está quase chegando à estação e a plataforma ainda não está devidamente pronta. Inclusive Luís Fernando Veríssimo, um de meus escritores favoritos, relata uma desastrosa passagem dessas em uma de suas crônicas. Parece que estou falando de algo intocável, mas não. Isso é simples, comum a todos nós.
Você por acaso alguma vez imaginou Silvio Santos sentado em seu trono (acho que deve ser de ouro) com as calças arriadas, dizendo: "Má, oi, agora vai, tá vindo, oi, ih, ih..."?
Ou então que a bela Paola Oliveira também faz aquela forcinha pra colocar pra fora uma obra-prima? No caso dela, deve ser digna de Rodin, ô loco!
O fato é que todo mundo senta, faz careta e manda ver, rarará. Já imaginou o Bono Vox naquele momento privado (na privada, rarará!) moldando os bolinhos e pensando na próxima causa social a abraçar? Pense no Arnold Schwarzenegger... Ele acaba de terminar, levanta, se limpa, olha pra baixo na hora de dar a descarga e o cocô fala: "I`ll be back!" É, ele sempre volta, rarará! Parece que esse entende mesmo do assunto. Ainda mais depois de sair na mídia que ele teve um filho com sua ex-empregada. O casamento do cara foi "exterminado", rarará, cagada pura!
Dá pra ficar horas imaginado as personalidades nessa situação...
A presidente Dilma Roussef literalmente despachando lá do banheiro do seu gabinete em Brasília... Ainda dentro da política, o seu mentor, Luiz Inácio, olharia pra baixo e diria: “Muito obrigado, companheiros, eu posso até ter feito muita porcaria nessa vida, mas não vou com vocês!”
Ou então o Papa Bento XVI com as veias da testa à flor da pele, suando e rezando pra tudo quanto é santo para aquilo sair logo... Por falar nisso, imagine então o Edir Macedo fazendo literalmente um descarrego, rarará... "Em nome do Senhor, eu te expurgo ser das trevas que toma conta de minhas entranhas, sai desse corpo que não te pertence!"
Astros da TV, da música, do cinema, políticos, religiosos... Todos têm um encontro diário com esse singelo ato. Como eu disse no início, a melhor coisa do mundo. Isso fica evidente quando me recordo do vídeo daquela senhora que virou hit na Internet. Ela, uma mulher extremamente humilde, deu um testemunho puro, sincero e muito bem humorado a um pastor num culto evangélico, quando disse que tinha sérios problemas intestinais, o que a deixava até 20 dias sem fazer suas necessidades. Depois de curada, ela dizia aos risos ao pastor: “Tudo o que eu mais queria na minha vida era dar uma bela duma cagada e não conseguia, mas agora eu posso, aleluia”!
Você consegue concordar comigo agora? Não acha que dá pra trocar qualquer coisa - qualquer mesmo - pra ter uns minutinhos de sossego com um jornal ou revista em mãos no remanso do banheiro da sua casa?
Se a vontade bater de verdade dá pra dizer não pra Luana Piovani de lingerie chamando com o dedinho pra que você venha pra cama - ou pro Gianechinni de cueca (no caso das mulheres). Dá pra perder a próxima passagem do cometa Halley pela Terra e dá até pra perder uma possível final da Copa de 2014, aqui no Brasil, entre a nossa seleção e a Argentina!
Até o Galvão Bueno arrumaria uma desculpa, caso o bicho pegasse pro lado dele. Levaria o microfone para a cabine (cabine do banheiro) e soltaria voz em meio aos desarranjos: “Bem amiiiiigos da Rede Gloooobo, estou ao viiiivo e em definitiiiivo de um dos banheiros do Maracanã pra narrar, não a final da Cooooopa do Muuuuundo do Brasil, mas sim os saltos orrrrrrrnamentais de alguns amigos queriiiiidos que moram dentro dooooo meu coração, ou melhor, do meu intestino grosso.” Rarará, seria demais!
É, gente, quando a natureza chama não tem jeito, o negócio é se trancar no toalete e deixar a lei da gravidade agir. Por falar nisso, depois de escrever tanta mer... lá vou eu também. Parece que escutei um ronco esquisito aqui na linha abdominal... Sai zica, fui!
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