Hoje os amantes do futebol de todo o planeta e brasileiros como você e eu pararam para ver e ouvir o adeus de Ronaldo dos gramados 17 anos depois de ser campeão mundial ao lado seleção brasileira nos Estados Unidos. Títulos nacionais e internacionais, duas Copas conquistadas, quatro disputadas com 15 gols marcados - a maior marca da história. Ao todo pela seleção foram 62 tentos.
Polêmico. Casou-se, descasou-se. Mas isso talvez não tenha ficado tão marcado quanto o caso da travesti Andréa Albertine, que o acusou de não ter pago por um programa. Ele sempre foi notícia, mas também sempre foi precoce, sempre quebrou recordes. Foram diversas lesões... Retornava com vontade de mostrar que não estava acabado.
Foi ídolo de torcidas rivais na Itália e na Espanha e, depois de juntar milhões com o futebol, o Fenômeno, (como ficou conhecido em todo o mundo com o apelido recebido na Itália) chorando, "pendurou as chuteiras" em entrevista coletiva concedida no CT Joaquim Grava do Corinthians, seu último time, sua última frustração, já que não conseguiu dar à torcida seu maior objeto de desejo: a Taça Libertadores da América.
Nos últimos anos porém, a forma física não era mais a mesma. Sempre acima do peso, foi motivo de chacota de todos nós da mídia. Hoje a revelação: Ronaldo disse que há cerca de 4 anos atrás descobriu que possui hipotireodismo, que além de outros sintomas, não deixa com que a pessoa perca peso facilmente.
Agora é hora da redenção. Como eu disse, todos nós nos aproveitamos de sua frágil condição física para alfinetar, zuar, brincar, tirar sarro, mas também expliquei o porquê disso hoje pela manhã na 88 dizendo que "isso é coisa de brasileiro, é coisa de anti-corintiano, é coisa do futebol, a gente só brinca com quem a gente gosta". Sempre procuramos alguma coisa pra pegar no pé dos torcedores dos times rivais do nosso. Ronaldo esteve no Corinthians, então foi vidraça e não atiradeira. Mas ele não se fez em cacos, em pedaços, nada disso. O que Ronaldo fez no gramados com a bola nos pés é o que realmente vem a tona no dia de hoje, e é só isso o que importa: o dom que lhe foi confiado de fascinar, de encher os olhos de todos aqueles que amam o futebol e o esporte como um todo.
Tive o prazer de vê-lo jogar desde o Cruzeiro, depois PSV, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid e Milan. Pelo Corinthians foram dois títulos em 2009: Paulista e Copa do Brasil. No primeiro, inclusive, um belíssimo gol de placa (encobrindo o até então goleiro do Peixe, Fábio Costa) em cima do meu Santos na primeira parida da final. Juro que bati palmas para aquele lance, coisa de gênio.
Agora ficará a lembrança, mas calma! O You Tube tem diversos vídeos só com "a nata" do futebol desse grande atleta brasileiro, basta acessar, procurar e se deliciar. Ronaldo disse adeus. E nós só podemos dizer uma coisa: "muito obrigado, Fenômeno."
Pra ele eu dou nota nove, não porque não mereceu dez pela história dentro do futebol, mas para fazer menção ao número carregado nas costas por toda a carreira.
Nessa despedida, temos apenas que concordar com a frase dita por ele ao jornal O Estado de São Paulo e que talvez seja mencionada sempre que lembrarmos de sua trajetória: "Foi lindo pra caramba."
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Foi lindo pra caramba!
Hoje os amantes do futebol de todo o planeta e brasileiros como você e eu pararam para ver e ouvir o adeus de Ronaldo dos gramados 17 anos depois de ser campeão mundial ao lado seleção brasileira nos Estados Unidos. Títulos nacionais e internacionais, duas Copas conquistadas, quatro disputadas com 15 gols marcados - a maior marca da história. Ao todo pela seleção foram 62 tentos.
Polêmico. Casou-se, descasou-se. Mas isso talvez não tenha ficado tão marcado quanto o caso da travesti Andréa Albertine, que o acusou de não ter pago por um programa. Ele sempre foi notícia, mas também sempre foi precoce, sempre quebrou recordes. Foram diversas lesões... Retornava com vontade de mostrar que não estava acabado.
Foi ídolo de torcidas rivais na Itália e na Espanha e, depois de juntar milhões com o futebol, o Fenômeno, (como ficou conhecido em todo o mundo com o apelido recebido na Itália) chorando, "pendurou as chuteiras" em entrevista coletiva concedida no CT Joaquim Grava do Corinthians, seu último time, sua última frustração, já que não conseguiu dar à torcida seu maior objeto de desejo: a Taça Libertadores da América.
Nos últimos anos porém, a forma física não era mais a mesma. Sempre acima do peso, foi motivo de chacota de todos nós da mídia. Hoje a revelação: Ronaldo disse que há cerca de 4 anos atrás descobriu que possui hipotireodismo, que além de outros sintomas, não deixa com que a pessoa perca peso facilmente.
Agora é hora da redenção. Como eu disse, todos nós nos aproveitamos de sua frágil condição física para alfinetar, zuar, brincar, tirar sarro, mas também expliquei o porquê disso hoje pela manhã na 88 dizendo que "isso é coisa de brasileiro, é coisa de anti-corintiano, é coisa do futebol, a gente só brinca com quem a gente gosta". Sempre procuramos alguma coisa pra pegar no pé dos torcedores dos times rivais do nosso. Ronaldo esteve no Corinthians, então foi vidraça e não atiradeira. Mas ele não se fez em cacos, em pedaços, nada disso. O que Ronaldo fez no gramados com a bola nos pés é o que realmente vem a tona no dia de hoje, e é só isso o que importa: o dom que lhe foi confiado de fascinar, de encher os olhos de todos aqueles que amam o futebol e o esporte como um todo.
Tive o prazer de vê-lo jogar desde o Cruzeiro, depois PSV, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid e Milan. Pelo Corinthians foram dois títulos em 2009: Paulista e Copa do Brasil. No primeiro, inclusive, um belíssimo gol de placa (encobrindo o até então goleiro do Peixe, Fábio Costa) em cima do meu Santos na primeira parida da final. Juro que bati palmas para aquele lance, coisa de gênio.
Agora ficará a lembrança, mas calma! O You Tube tem diversos vídeos só com "a nata" do futebol desse grande atleta brasileiro, basta acessar, procurar e se deliciar. Ronaldo disse adeus. E nós só podemos dizer uma coisa: "muito obrigado, Fenômeno."
Pra ele eu dou nota nove, não porque não mereceu dez pela história dentro do futebol, mas para fazer menção ao número carregado nas costas por toda a carreira.
Nessa despedida, temos apenas que concordar com a frase dita por ele ao jornal O Estado de São Paulo e que talvez seja mencionada sempre que lembrarmos de sua trajetória: "Foi lindo pra caramba."
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