terça-feira, 3 de julho de 2012




MÁRCIO É CAR*#, MEU NOME É EMERSON SHEIK, POR*#!


O periódico Canchallena buscou saber mais sobre Emerson Sheik, que passou a ser conhecido no país após dizer que Riquelme “tinha que falar menos”. O jornal argentino dissecou a vida do atacante do Corinthians, em que ficou impressionada com o histórico de falsificações de documentos e outros problemas extracampo envolvendo o jogador.
Intitulado de “A incrível história de Emerson”, o texto lista a vida atribulada do jogador.
Ele adulterou a certidão de nascimento (mudou o nome e idade) para jogar no São Paulo; se naturalizou e jogou pela seleção do Qatar com documento falso; escapou da prisão graças a fiança paga por um clube francês; adquiriu veículo luxuoso em esquema ilegal de exportação; e possui como animal de estimação um macaco.
Sentenciado a prisão por falsificar seus documentos e investigado por lavagem de dinheiro, o atacante do Corinthians, que jogou ilegalmente pela seleção do Qatar, mandou uma mensagem para Riquelme: ‘Venho da favela e não tenho medo de nada’”, descreveu o site argentino.
Naturalizado qatariano, Emerson foi proibido de defender a seleção do Qatar depois de descoberto documento falso e que tinha a defendido a seleção brasileira sub-20 com outro nome. Seu nome verdadeiro é Márcio.
O Qatar foi advertido por ter utilizado Emerson e ter sido conivente. Em 2006, ele foi preso por agentes federais tentando embarcar com documento falso para os Emirados Árabes, mas foi liberado após pagamento de fiança.
O jogador decidiu trocar de nome e de idade para ter mais chances na base do São Paulo. Ele tinha 18 anos, mas se passava como atleta de 15 anos. Deixou de se chamar Marcio para virar Emerson. Quando descoberta a irregularidade, o atacante tinha acabado de subir ao profissional. O clube do Morumbi, então, decidiu negociá-lo para o Japão, em 1999.
Emerson responde judicialmente pela compra de veículo de luxo importado irregularmente. O Ministério Público aponta o jogador como integrante de uma rede de lavagem de dinheiro, em que consta também o volante Diguinho, do Fluminense. O caso tramita na Justiça.

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