Hoje, dia 02 de março, vim trabalhar e, como sempre, chegando na emissora, entrei na Internet para preparar alguns destaques para o programa. Grande foi minha surpresa quando vi no UOL que, há exatos faz 15 anos, os Mamonas Assassinas nos deixaram. Ainda lembro bem do momento da descoberta da notícia naquele ano de 1996...
Eu estava dormindo, era um domingo, quando meu pai abriu a porta do quarto e disparou: "Ênio, seu ídolos morreram num acidente de avião nessa madrugada". Meu pai sabia que eu - como grande parte do Brasil - era fã do quinteto que em poucos meses vinha sacudindo as rádios e TV`s do país com sua letras engraçadas e sua presença marcante.
Recordo que demorei a entender o que ele tinha dito. Olhei para a porta e disse: "Como assim, pai?" Ele repetiu: "Os Mamonas Assassinas morreram, filho. O avião deles caiu!" Levantei e, como um "São Tomé," liguei a TV para poder ver pra crer. Não que eu duvidasse das palavras do meu pai, que disse com extrema seriedade, mas sei lá, no fundo eu queria que aquilo tudo não passasse de um brincadeira dele. Não era.
O Brasil se comoveu, pessoas foram ao funeral, as rádios e TV`s renderam suas homenagens e o "Cometa da Alegria" - como muitos chamavam a banda -, até hoje tem fãs espalhados por todo o país. É bem verdade que quanto mais o tempo passa as homenagens vão se tornando apenas notas nos telejornais. A vários de nós, que acompanhamos toda a trajetória, fica apenas a lembrança e a missão de mostrar às novas gerações o pequeno, mas sensacional repertório de uma das mais famosas bandas brasileiras dos anos 90.
Um grande abraço e uma buzinada... da Brasília amarela.
A famosa Brasília amarela da música "Pelados em Santos"